A História do Livro de Mórmon
O Livro de Mórmon começa com um profeta chamado Leí. Ele advertiu o povo iníquo de Jerusalém e chamou-o ao arrependimento, mas não foi ouvido.
O Senhor mandou Leí levar a família, inclusive a esposa, Saria, e os filhos, Lamã, Lemuel, Sam e Néfi, para o deserto (I Néfi 1- 2).
Os jareditas deixaram a Torre de Babel e chegaram às Américas por volta de 2200 a.C. Floresceram até cerca de 600 a.C., quando guerras exterminaram todos, com exceção de Coriântumr (Éter 1- 15).
Leí mandou os filhos voltarem para buscar as escrituras que estavam em placas de latão. Esses registros continham a história de seus antepassados e outras coisas que o Senhor os instruíra a escrever.
Leí e Néfi cuidaram bem dessas placas. Também escreveram em placas de metal acontecimentos importantes para sua família (I Néfi 3- 5).
O Senhor deu a Leí uma bússola chamada “Liahona” para guiar sua família no deserto rumo à Terra Prometida (I Néfi 16).
O Senhor mandou Néfi construir um barco para levar a família de Leí para a terra da promissão. Néfi obedeceu, mas Lamã e Lemuel não (I Néfi 17).
Leí e sua família navegaram para a Terra Prometida no navio que construíram (I Néfi 18). Lamã e Lemuel continuaram a desobedecer. Seus descendentes são conhecidos como lamanitas. Néfi continuou a obedecer e seus descendentes são conhecidos como nefitas (2 Néfi 4- 5).
Os nefitas, sob o comando de Leí, saíram de Jerusalém por volta de 600 a.C. e foram para as Américas. Aos poucos sua posteridade dividiu-se. Após a morte de Leí os justos seguiram seu filho Néfi rumo ao Norte (I Néfi 1- 22; II Néfi 1- 5).
Após a morte de Leí os injustos seguiram seu filho Lamã e passaram a ser conhecidos com lamanitas (II Néfi 5).
Os mulequitas saíram de Jerusalém rumo às Américas por volta de 587 a.C., liderados por Muleque, filho do rei Zedequias, e encontraram Coriântumr (Ômni 1.14- 21).
Depois da morte de Leí e Néfi, outras pessoas como Jacó, irmão de Néfi, ficaram encarregadas de escrever os acontecimentos importantes nas placas (Jacó 1). Enos orou para ser perdoado de seus pecados e alcançou perdão (Enos 1).
O Rei Benjamim construiu uma torre para ensinar o evangelho ao seu povo (Mosias 11- 17). Alma fugiu da corte do Rei Noé, ensinou o evangelho a outras pessoas e batizou-as (Mosias 18). Alma, filho de Alma, não era obediente. Ele e seus amigos, os filhos de Mosias, eram iníquos. Então, um anjo chamou-os ao arrependimento. Alma e os filhos de Mosias arrependeram-se e passaram o restante de sua vida pregando o evangelho (Mosias 27- 28).
Amon, filho de Mosias, converteu muitos lamanitas depois de defender os rebanhos do Rei Lamôni e conquistar sua confiança (Alma 17- 19).
O Capitão Morôni escreveu o estandarte da liberdade e lutou para defender o seu povo (Alma 46, 48). Helamã comandou um exército de dois mil jovens justos (Alma 53, 56- 58). Morôni foi o único sobrevivente de uma terrível batalha que acabou com todos os nefitas. Ele protegeu os registros nefitas, que lhe haviam sido confiados por seu pai, Mórmon, e os enterrou antes de morrer. (IV Néfi 1.24- 28; Mórmon 8.1- 8; Morôni 10). Mórmon foi escolhido ainda menino, aos dez anos de idade, para escrever estes registros em placas de metal quando chegasse à idade adulta. Aos vinte e quatro anos começou a reunir as histórias mais importantes de todos os registros num conjunto de placas de metal (Mórmon 1).
Antes de morrer Morôni enterrou as placas num lugar chamado Cumora, onde permaneceram até 1827. Cerca de mil e quatrocentos anos depois, um menino de quatorze anos chamado Joseph Smith orou para saber qual igreja estava certa e O Pai Celestial e Jesus Cristo o visitaram e disseram-lhe que nenhuma igreja da época era verdadeira e completa e Joseph ajudaria a restaurar a verdadeira igreja de Jesus Cristo (História de Joseph Smith 1.5- 20).
Em 1820, um rapaz de quatorze anos chamado Joseph Smith morava perto de Palmyra, Nova York. Ainda jovem, preocupava-se com sua vida diante de Deus e estava confuso com as afirmações de várias religiões que buscavam novos convertidos contestando as afirmações das demais. Impelido por seus estudos acerca das Escrituras, da Bíblia, Joseph decidiu procurar sabedoria pedindo “diretamente a Deus”, “que a todos dá liberalmente, e não lança em rosto” (Tiago 1.5) e foi buscar num bosque perto de casa.
Viu uma luz resplandecente repousar sobre ele e avistou dois seres identificados como o Pai e o Filho. O Pai manifestou-se dizendo: “Este é o meu Filho Amado, ouve-o.” (História de Joseph Smith 1.17). O Senhor disse a Joseph que não se filiasse a nenhuma das igrejas existentes, porque nenhuma delas era verdadeira. Mas a plenitude do evangelho lhe seria dada a conhecer no futuro.
Durante três anos Joseph contou esta experiência a muitas pessoas e foi muito perseguido por causa do seu testemunho.
Na noite de 21 de setembro de 1823, Joseph estava orando no sótão de seu quarto quando aquele lugar se encheu de luz. Apareceu um anjo chamado Morôni, que lhe falou das placas de ouro enterradas. Quando tivesse mais idade teria acesso a elas e as traduziria. Quando tinha vinte e um anos, em 22 de setembro de 1827, Joseph Smith foi ao monte Cumora e retirou as placas do local onde Morôni às enterrara em uma caixa de pedra embaixo de uma grande rocha.
Embora não tivesse educação formal, pelo poder de Deus, com o auxílio do Urim e Tumim, que Deus lhe dera, Joseph Smith traduziu o que estava escritos nas placas, publicou essa tradução, chamada “O Livro de Mórmon” (História de Joseph Smith 1.27- 59).
O Livro de Mórmon foi escrito no Novo Mundo, em pacas de metal, por profetas antigos, cujos textos foram reunidos por um único profeta chamado Mórmon, que dá nome ao livro, no Século V d.C., em um registro único gravado em placas de ouro.
O Profeta Joseph Smith foi o tradutor do Livro de Mórmon. Este livro é um inigualável livro de escrituras. Embora tenha sido escrito por profetas antigos, não chegou a nós da mesma forma que a Bíblia, que em grande parte, foi registrada em pergaminhos no Velho Mundo, na forma de livros separados que foram reunidos por escribas ao longo dos séculos. O Livro de Mórmon é conhecido como “O Outro Testamento de Jesus Cristo”.
Em 26 de março de 1830 o Livro de Mórmon foi posto à venda. Em 6 de abril deste mesmo ano, cerca de sessenta pessoas reuniram-se numa casa de madeira em Fayette, Nova York, onde Joseph Smith organizou formalmente a Igreja do Salvador. Restaurou-a e organizou-a como no princípio, dirigida por apóstolos e profetas autorizados a falar em nome de Deus.
Posteriormente, uma revelação concedia o nome de “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”.
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